Durante dias, caixas se empilhavam e sacolas tomavam boa parte do espaço de convivência da empresa. Um a um, pacotes de arroz, latas de óleo e pacotes de feijão davam corpo ao que se tornou uma grande mobilização internas do Grupo Real: uma gincana solidária com cara de mutirão, ritmo de competição e coração de campanha humanitária.
A ideia era simples. Dentro da SIPAT 2025 — a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho — propôs-se um desafio entre 11 equipes da empresa, que tem sede em Campo Grande e abriga as marcas Real H, CMR e Homeopet. A execução, no entanto, foi grandiosa. Com o apoio de fornecedores, clientes e amigos, os colaboradores arrecadaram mais de 15 mil quilos de alimentos, que somam 1.250 cestas básicas — parte delas entregues já neste sábado (19), em quatro instituições assistenciais da capital sul-mato-grossense.
Na lista de beneficiados, nomes que se destacam em fazer o bem todos os dias: Instituto Misericordes, Asilo São João Bosco, Sirpha – Lar do Idoso e Ashabra – Associação Haitiano‑Brasileira. “Essa foi uma ação construída com dedicação, planejamento e, acima de tudo, empatia”, resume Jean Leite de Albuquerque, supervisor da área de Segurança e Saúde Ocupacional e um dos articuladores da campanha. “Em cinco dias, foram mais de dez toneladas. Um número que, por si só, já carrega uma potência simbólica.”
No centro da mobilização, estava o esforço coletivo. Mas também o olhar da liderança, que decidiu ampliar ainda mais o impacto. A diretoria do Grupo Real doou outras 450 cestas — uma injeção extra de solidariedade que elevou os números e os ânimos. “Fraternidade é um dos valores do Grupo”, afirma o diretor comercial Marcelo Renck Real. “E essa campanha provou o quanto nossos colaboradores e parceiros estão comprometidos com essa causa.”
A gincana termina com mais do que pontos e prêmios — embora a equipe vencedora receba valores em seus cartões de premição. Termina com a confirmação de uma ideia antiga: que a solidariedade tem força quando ganha corpo coletivo. E que, dentro de uma empresa, o senso de comunidade também pode ser um motor de transformação.
