Em comemoração ao Novembro Azul, mês dedicado à prevenção do câncer de próstata, cerca de 150 colaboradores da Real H participaram, nesta quarta-feira (26), de uma palestra sobre saúde masculina.
A enfermeira Patrícia Delavatti Ferreira, do Sesi/Fiems, conduziu o encontro. Durante a apresentação, ela destacou dados do Ministério da Saúde que mostram que 13,5% das mortes masculinas estão ligadas ao câncer. Além disso, os homens vivem cerca de sete anos a menos que as mulheres.
Em seguida, Patrícia detalhou o cenário do câncer de próstata no país. O Brasil registrou 71 mil novos casos recentemente. Por consequência, o número cresce cerca de 25% ao ano, chegando a 1.230 casos anuais em algumas regiões.
A palestra, com cerca de 40 minutos, ocorreu de forma dinâmica. Durante a conversa, a enfermeira reforçou que 70% dos homens só procuram atendimento médico por influência da família. Além disso, ela alertou para fatores de risco, como idade acima de 55 anos, obesidade, sobrepeso, má alimentação, consumo de álcool e sedentarismo.
“Os homens demoram para fazer exames e isso prejudica o autocuidado. Por isso, é importante falar sobre saúde, inclusive dentro da empresa”, afirmou Patrícia.
Depois, ela explicou os sintomas de alerta do câncer de próstata. Entre eles estão dificuldade para urinar, sangue na urina, jato urinário fraco, vontade frequente de urinar e demora para iniciar ou finalizar a micção. Além desses sintomas, a palestrante comentou diferenças entre doenças benignas e malignas da próstata.
Na sequência, ela reforçou a importância de reconhecer os sinais que o corpo apresenta. Segundo a enfermeira, ignorar esses alertas pode atrasar o diagnóstico e reduzir as chances de tratamento.
Para finalizar, Patrícia falou sobre métodos de prevenção. Os exames recomendados incluem sangue, imagem e toque retal. Dessa forma, os homens devem iniciar o acompanhamento entre 40 e 45 anos, dependendo do histórico familiar.
“Qualquer dor persistente merece atenção. O câncer de próstata é silencioso, mas o corpo tenta avisar. Portanto, procurar ajuda cedo aumenta muito as chances de cura”, concluiu.







