As barreiras naturais do organismo são as reações de proteção frente ao ataque dos parasitas, sejam eles pulgas, carrapatos, vermes gastrointestinais, entre outros. São três as barreiras naturais do organismo: a primeira delas é a sensibilidade da pele, onde o organismo “percebe” a movimentação dos parasitas e gera uma resposta física que é a lambedura.
“Quando o animal detecta um parasita se movimentado na pele ele vai lamber e coçar a pele na tentativa de livrar-se do parasita. No entanto, o estresse sofrido pelo animal, devido a presença do parasita, pode causar um desequilíbrio orgânico que estimula a produção excessiva de determinados hormônios que afetam a sensibilidade da pele”, explicou a médica-veterinária, Tamara Marecos, promotora técnica na Real H Nutrição e Saúde Animal.
A segunda barreira é a higidez da pele, onde o organismo funciona não permitindo ou dificultando que o carrapato perfure a pele do animal para poder alimentar-se de sangue. A Médica-Veterinária explica também que, “essa segunda barreira pode ser prejudicada pela alta infestação de parasitas. Quanto mais carrapato e pulga estiverem presentes no animal, mais a higidez da pele será debilitada”.
A terceira barreira são as reações fisiológicas que geram respostas oriundas do fígado para produção de fatores de coagulação, “o objetivo é dificultar ou impedir a alimentação do parasita. Se o sangue coagula o parasita tem dificuldades para se alimentar”, informou Tamara.
O desgaste da primeira e da segunda barreira de defesa pode prejudicar a terceira barreira natural. Outros fatores prejudiciais ocorrem quando as toxinas regurgitadas pelo carrapato na corrente sanguínea, sobrecarregam o fígado e também impedem a coagulação sanguínea. Os banhos carrapaticidas em excesso, abuso na utilização de medicações e as toxinas produzidas pelo próprio organismo, devido ao estresse, também sobrecarregam o fígado.
Prevenção
Com o uso da homeopatia, todas estas barreiras naturais do organismo são potencializadas e estimuladas a reagir. No caso do tratamento homeopático para cães, gatos e outros animais de companhia, o produto é borrifado diretamente na boca (mucosa oral) do animal, na água de bebida ou na alimentação. A frequência e a dose são determinadas de acordo com o porte do animal e a intensidade das infestações.
“Os medicamentos homeopáticos são um estimulo de natureza energética, que através das terminações nervosas da mucosa oral, enviam uma mensagem para o sistema nervoso, para que este promova mudanças no organismo do animal afim de estimular as barreiras de defesa contra os parasitas”, explicou Tamara Marecos. A Veterinária ressalta que o método não tem contraindicações, não deixa resíduos químicos e não oferece risco a saúde em caso de superdosagem.
A Médica-Veterinária explica que no início do tratamento, se a infestação por carrapatos estiver muito intensa podem ser associadas, a homeopatia e as medidas de controle que incluam a limpeza química do ambiente, pois o tratamento homeopático age protegendo o animal dos carrapatos que já estão presentes na pele.