Por Dener Dias

Existe um poema do saudoso Manoel de Barros que diz assim:

(…) “Faço proezas com pequenos restos.
Com pequenos despejos faço poema.
Enfim
Dou respeito a tudo que é capaz de carregar um pouco de ternura.”

 

Manoel, que além de poeta era também pantaneiro e pecuarista, usava Real H em seu rebanho. Até hoje seus decendentes ainda usam nas fazendas da família.

Já na foto em detalhe, vemos uma bolsa de mineral Real H sendo reaproveitada para transportar carne, em outra fazenda, também pras bandas pantaneiras. A foto foi tirada durante as gravações do Filme Pecuária Pantaneira.

Me fez pensar na “proeza” do reaproveitar soando quase que natural, no reuso sem preocupação. Se fosse veneno, nem sonharia.